segunda-feira, 20 de junho de 2011

“CRIANÇA, A ALMA DO NEGÓCIO”


A mídia entra em nossa casa sem pedir licença e contamina nossas crianças. De acordo com pesquisas, bastam trinta segundos para uma marca influenciá-las. Crianças animais que moram no campo,pois alguns pais alimentam o consumismo infantil ao  lhes propiciar produtos sem necessidade real.
De acordo com o IBGE, a criança brasileira é a que mais assiste TV no mundo, os pais passam a maior parte do dia trabalhando e ao chegas em casa não dispõe de tempo  suficiente para construção de valores, competindo assim com a mídia que deposita uma gama de informações nas crianças através da televisão e outras mídias de comunicação.
Na atualidade, as crianças preferem os brinquedos eletrônicos em detrimento às brincadeiras de boneca, amarelinha, pular corda. Os brinquedos eletrônicos estão cada vez mais sofisticados e é necessário sempre trocá-los por um modelo mais atual para acompanhar a modernidade, surgindo assim, a cultura do consumo.
Ninguém nasce consumista, muitas vezes as crianças se tornam consumistas por culpa dos pais. Cada família tem seus valores. Se a criança vê os pais comprando sem parar, ela acaba ficando da mesma forma. Já se o incentivo ao consumo vem de outros lugares, o papel da família é frear. Os pais podem reforçar ou não a atitude consumista da criança, se esse comportamento não mudar, a criança pode se tornar um adulto que não sabe receber um “não”. Sendo assim, cabe aos pais ficarem firmes e ter a conscientização de que presentear não significa amar. Muitas vezes, alguns minutos de carinho e conversa com seu filho, vale mais do que qualquer presente.
Então a solução para o problema seria proibir as crianças de assistirem televisão? Creio que  não, pois isolar as crianças da diversidade do mundo moderno não é correto,uma vez que a mesma ficaria alienada da sociedade da qual faz parte.  Na verdade devemos ressignificar este conteúdo aos quais as crianças estão sendo expostas, fazendo as intervenções necessárias para que as mesmas tenham no futuro um posicionamento consciente em relação às influencias exercidas pela mídia.
Outro agente importante no combate ao consumismo infantil é a escola, a escola em parceria com a família pode ensinar aos educandos  a consumir com consciência e responsabilidade. Indivíduos conscientes e responsáveis são a base de uma sociedade mais justa, com qualidade de vida, buscando mais ser do que ter.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Resenha “Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação", Vani Moreira Kenski.


 Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação é uma reflexão em seis capítulos sobre as relações que existem entre educação e tecnologias.
A obra parte da idéia de que o tema “Educação e Tecnologia” deve ser abordados de forma simples e esclarecedora, sem deixar de fazer uma reflexão sobre os grandes avanços que as tecnologias podem oferecer à educação.
No livro de 141 páginas, a autora encarou o desafio de explicar o novo ritmo da informação, sobretudo as mais novas tecnologias da comunicação de uma forma que todos entendam. Vani Kenski organizou a obra da seguinte forma:
Capítulo 1→Situa as relações entre os avanços tecnológicos e as alterações decorrentes da intensificação de seus usos nas sociedades em diferentes épocas além de apresentar e conceituar os diferentes formatos com que as tecnologias se apresentam e suas relações com o poder e a guerra .
Capítulo 2→ É dedicado a um tipo específico de tecnologias – de informação e de comunicação ,as   TICs . Reflete sobre a compreensão da linguagem oral e da escrita como tecnologias de  comunicação.Aborda com maiores detalhes as novas tecnologias digitais e a nova lógica tecnológica,  surgida com o uso intensivo da internet  e que muda as relações políticas,econômicas,financeiras, culturais  e educacionais em todo o mundo ; as novas formas de pensar, sentir e agir; as mudanças no acesso e no processamento conjunto de informações , com a utilização de computadores ligados em rede .
Capítulo 3→ Mostra como as tecnologias são indissociáveis para a educação . Fala das tecnologias utilizadas em atividade de ensino. Apresenta novas formas de aprender mediadas pelas TICs e relata  experiências interessantes  de uso das tecnologias em educação e outras que não deram certo.
Capítulo 4→ Explorar a contradição existente na educação escolar que forma cientistas pesquisadores e desenvolvedores de tecnologias, mas que também forma usuários e os que se colocam contra o seu bom uso na educação e  examina  quem é o centro do processo educativo : o conhecimento , o aluno ou as tecnologias. Neste capítulo, Kenski traz alguns exemplos de experiências brasileiras voltadas ao ensino mediado pelas TICs,entre eles o Tabuleiro Digital desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia(UFBa)
Capítulo 5 →Investiga as salas de aula e descobre em que as novas TICs mudam o seu cotidiano . Aborda também a questão das distâncias em todos em todos os tipos de educação e o uso de ambientes virtuais em situações de aprendizagem individuais e coletivas.
Capítulo 6→ É dedicado à reflexão sobre o futuro das relações entre educações e tecnologias no Brasil. São discutidas a questão  da democratização  do acesso às tecnologias  digitais e a garantia de fluência tecnológica para todos os brasileiros . 

Neste livro,Vani Kenski afirma que os vínculos entre conhecimento, poder e tecnologias estão presentes em todas as épocas e em todos os tipos de relações sociais. Tecnologia é poder e a banalização do seu uso transforma não apenas o comportamento individual, mas o de todo grupo social.
As novas tecnologias digitais mudaram as relações políticas, econômicas, culturais e educacionais em todo o mundo. O poder da linguagem digital influencia cada vez mais a constituição de conhecimentos, valores e atitude. 
Nasce uma nova cultura e outra realidade informacional, surgem novas formas de aprender mediada pelas TIC. O desafio é inventar e usar com criatividade a tecnologia educacional para transformar a escola em um espaço de exploração de cultura, projetos e debates.
Novas escolas, novos artigos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que introduz a educação à distância como modalidade válida para se fazer educação com o uso do ambiente virtual em situação de aprendizagem individual e coletiva. A Evolução redesenha a sala de aula. É o tempo de aprender colaborativamente, respeitando a s diferenças, fortalecendo o compromisso com a própria maneira de aprender.
É tempo de reformulação curricular, viabilização de projetos, planejamento e construção de equipes mistas com professores, técnicos e alunos integrados em projetos e atividades. Com essas alterações nas estruturas das escolas é preciso uma democratização do acesso às tecnologias digitais para todos os brasileiros.

Esta obra tem leitura leve, numa linguagem acessível e prazerosa, abordando o tema educação e tecnologia de forma acessível a todos, estabelecendo  uma reflexão sobre os grandes avanços que as tecnologias oferecem à educação.  Considero importante para Curso de formação de professores e instituições educacionais que desejem atualização de seus profissionais.  Vale a pena conferir!
A autora Kenski, Vani Moreira, nasceu no Rio de Janeiro. É Graduada em Pedagogia e Geografia pela UERJ, com Mestrado pela UNB  e Doutorado em Educação pela Unicamp, pesquisadora do CNPq e orientadora de teses e dissertações no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo(FE/USP). Suas obras estão voltadas para as Novas Tecnologias e Informação.

Mônica Neri Maia, aluna do Curso de Especialização em Educações e Novas Tecnologias da Faculdade de Educação(FACED) da  Universidade Federal da Bahia(UFBa).

domingo, 27 de fevereiro de 2011

REDES SOCIAIS NA INTERNET

Redes Sociais  são um meio de se conectar  a outras  pessoas na internet. Nas redes sociais, pessoas de vários lugares do mundo interagem entre si.  Essas redes geralmente funcionam tendo como base os perfis  de usuários ou seja, uma coleção de fatos sobre o que o usuário gosta,escolaridade, profissão,ou outra coisa que o mesmo queira compartilhar. As redes sociais na internet  mais conhecidas são ORKUT, FACEBOOK e TWITER.
As redes sociais estão ocupando cada vez mais a atenção dos internautas brasileiros e tirando o espaço dos sites de conteúdo adulto. Segundo um levantamento da Hitwise realizado durante 12 semanas no Brasil,em 2009, 4% das pessoas que acessam a internet procuram sites de conteúdo adulto, enquanto que nos EUA o número é quase o dobro, 7%.
Raquel Recuero, jornalista,professora da ECOS/UCPel e pesquisadora, em seu livro Redes Sociais na Internet, nos leva a refletir sobre a importância das Redes Sociais como instrumento de colaboração e de produção de conhecimento. Este livro traz o debate sobre redes sociais, tentando conectar esses conceitos com sua aplicação no ciberespaço e apresenta idéias e reflexões de como as redes sociais estão modificando os processos sociais e informacionais da nossa sociedade. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

CONSUMISMO

O consumismo é um hábito caracteristico da sociedade atual e todos,de crianças a adulto, sofrem uma pressão forte por parte da mídia para consumir de um modo inconsequente. Hoje em dia, a regra é consumir e descartar. As crianças são um alvo importante, elas são bombardeadas por propagandas de produtos e serviços diversos, uma vez que as mesmas interferem na hora das compras ao manifestar seus desejos de consumo.
Cabe,portanto aos pais, ensinar aos seus filhos que o importante e ser em detrimento do ter . O que fica difícil se os pais forem muito consumistas. A escola também pode contribuir ensinando aos alunos a consumir com responsabilidade.

O MARKETING E A EDUCAÇÃO

A Professora Elisabeth  Dantas, nos dias 21  e 22 de janeiro de 2011 nos agraciou com sua presença na sessão integradora, explanando sobre o tema "O Marketing e a Educação". Nos dias que passamos com a professora, pudemos refletir sobre a influência da propaganda na vida em sociedade e as relações de consumo.

ERA DA TECNOLOGIA

Vivemos na Era da Informação e isto se deve ao avanço tecnológico na transmissão de dados e às novas facilidades de comunicação. É impossível ficar de fora deste processo, pois ainda que não percebamos existe tecnologia em quase tudo que fazemos, nos produtos que consumimos,as empresas necessitam ser informatizadas sob pena de não se manter no mercado e a informática é vista como um instrumento de aprendizagem.
Os profissionais da educação não podem estar à margem desse processo, existe uma "pressão em cima do professor", especialmente dos educandos, que não se contentam mais em assistir às aulas tradicionais. E isso tem estimulado a busca em aliar as TIC na prática pedagógica na luta por uma educação de qualidade e prazerosa.
No momento, estamos aprendendo nesta especialização, o "Como fazer" e o mais importante "Fazer de forma significativa" como conclama o professor Nelson Preto: "...Não ser apenas consumidores e sim produzir conhecimento junto aos educandos".

quinta-feira, 15 de julho de 2010